Cidades Colatina

“Laços ribeirinhos de 1961: a alma de Colatina à beira do Rio Doce”

A história do município colatinense se mistura com o Rio Doce

25/12/2023 19h35 Atualizada há 6 meses
Por: Redação Fonte: Instagram @historia.capixaba

No decorrer de um dia comum em 1961, Colatina despertava à beira do majestoso Rio Doce. A imponente ponte Florentino Avidos ao fundo testemunhava a rotina dos habilidosos canoeiros, deslizando com destreza pelas águas barrentas. Vestidos com simplicidade, esses homens eram os heróis silenciosos da cidade, responsáveis por conectar pessoas e mercadorias de comunidades distantes ao centro comercial daquele que era o município capixaba mais populoso, além de ser o maior produtor mundial de café.

  Foto: internet

Cada remada dos canoeiros representava um domínio perfeito sobre as correntezas. Os barcos carregados de sacos de grãos, frutas frescas e famílias inteiras moviam-se como extensões naturais dos canoeiros, que conheciam cada meandro do rio como se fosse parte de seu próprio ser. Os sorrisos enrugados sob os chapéus de palha contavam histórias de uma vida de trabalho árduo e conexão, de laços formados pelas águas que os cercavam.

Era mais do que transporte, era um laço entre margens distantes e opostas, um elo que unia comunidades e carregava não apenas cargas, mas também esperança, amizade e a essência daquela cidade ribeirinha. A cena congelada na foto de 1961 retrata não apenas o árduo trabalho desses homens, mas a alma pulsante de uma época em que a simplicidade carregava consigo a beleza e a força de uma vida às margens do Rio Doce.

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