Política Brasil

Major colatinense e outros das Forças Armadas são alvos de Operação da Policia Federal.

Outros militares do exército foram alvos de mandados de busca e apreensão ou até de prisão.

08/02/2024 17h35 Atualizada há 5 meses
Por: Redação

O militar da reserva do Exército Brasileiro, Angelo Martins Denicoli, colatinense, encontra-se entre os indivíduos alvo da Operação conduzida pela Polícia Federal denominada Tempus Veritatis”, que significa hora da verdade” em latim, e coloca em xeque a teoria de que as eleições de 2022 teriam sido fraudadas e que o exército poderia intervir para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se mantivesse no poder. Denicoli foi um dos alvos de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (08).

 

Major Angelo Denicoli ao lado do ex-presidente Bolsonaro, em momento de descontração

Os alvos da operação estão distribuídos pelo Distrito Federal e diversos estados brasileiros, incluindo Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná e Goiás. O major é suspeito de integrar grupos que promoviam ataques virtuais a opositores, ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao sistema eletrônico de votação e ao processo eleitoral brasileiro.

 

Além disso, segundo a PF, Denicoli está supostamente ligado à tentativa de Golpe de Estado e de abolição violenta do Estado Democrático de Direito — configurados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023. Ele também era reconhecido por promover ataques e informações falsas contra a Covid-19 e as medidas sanitárias da pandemia.

 

Denicoli está proibido de manter contato com os demais investigados, até por meio de seus advogados, e também não pode deixar o Brasil, tendo que entregar seu passaporte às autoridades até a manhã desta sexta-feira (9). Ele, que é major da reserva do Exército, teve um papel destacado anteriormente, sendo nomeado em 2020 pelo então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para ocupar o cargo de diretor do Departamento de Monitoramento e Avaliação do Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, no ano seguinte, foi exonerado por Marcelo Queiroga, que assumiu o ministério posteriormente.

 

Relatos da época de sua exoneração indicam que Denicoli teria adotado posicionamentos negacionistas em relação à pandemia da Covid-19, defendendo o uso de medicamentos considerados ineficazes como parte de um suposto tratamento precoce. Além disso, compartilhou conteúdo crítico a medidas restritivas e a autoridades governamentais, incluindo governadores e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), em suas redes sociais.

 

Redação: Site Colatina em Ação

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